Pois, é verdade. À medida que se conhecem os valores finais da inflação relativos a 2007 vão-se tirando teimas e no caso português o referencial da inflação para 2007 inscrito no Orçamento de Estado de então (e determinante para as actualizações salariais na função pública, entre outros) acertou em cheio na taxa de inflação apurada para o Reino Unido, ou seja, 2,1%. Mantêm-se assim a orientação do actual governo para se preocupar com os eleitores europeus não portugueses, na linha, por exemplo, da não realização do referendo em Portugal, pelo pânico que poderia gerar lá fora.
Os maganos do INE é que lá divulgaram um número mais inflacionado: 2,5%. Ou seja, temos um erro de 0,4 pontos percentuais. Um dinheirinho que se ficou a dever.
Um erro que, arrisco, se repetirá (se não em pior) para 2008, veja-se a este propósito o exercício simples mas até ver menos falível apresentado no Economia & Finanças.
Aguardemos então pela inflação do Reino Unido para 2008 fazendo votos que ao menos por lá fiquem satisfeitos com mais um cenário do governo português.

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