Como é que eu alguma vez aqui teria chegado, vivinho e espevitado, se os meus antepassados tivessem passado a vida preocupados de forma doentia com a sua auto-preservação? Nunca, digo-vos já. E desconfio que se por ventura por cá andasse, provavelmente, não seria muito espevitado. Imagino-me mais pálido, com olhos e nariz maiores, mãos (ainda) mais nervosas e orelhas giratórias. No mínimo.

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