Estreia hoje na 2: a segunda série de The L Word. Ainda estou para perceber exactamente o que me cativa nesta série que acompanhei em versão compacta nas últimas semanas da 2 – quando repetiu a primeira série.

Sim tem uma invejável concentração de mulheres bonitas – o sorriso de Jennifer Beals para mim é impossível de superar (todo o processo de formação, não apenas um still ); sim, por vezes tem carradas de same-sex-sex que costuma animar os rapazinhos (é de antologia o dialogo sobre esta matéria que foi atribuído a episódios tantos a um highway patrol officer que serviu de confessor a um heterossexual desesperado com a sua jovem esposa sexualmente baralhada); sim, por vezes podia passar por uma telenovela mexicana ou venezuelana; sim, a maturidade sentimental de algumas das personagens recorda-me os namoros que duravam um intervalo inteiro entre aulas na escola secundária; sim, por vezes dá para desconfiar que estamos a ver algumas das melhores actrizes do planeta; sim podia continuar a desbobinar mais uns parágrafos sobre The L Word mas resumo o meu mistério a um processo de identificação. Não por também ser lésbica (como é deliciosa essa anedota, apesar de ter por lá descoberto uma nova "estirpe" que dá pelo nome de "homem-lésbica"), mas porque por vezes dá para esquecer que se trata de uma série de e sobre lésbicas. Bem vistas as coisas há pouquíssima novidade naquela série – os sacanas dos clássicos da literatura já exploraram tudo – , o que não invalida que não consiga levar-nos a ver pedaços de excelente ficção melodramática. E pronto, é só uma perspectiva; estão por vossa conta e risco.

Salam Aleikum.

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