Não sei se acontece o mesmo consigo, mas é-me frequente ter imagens coladas a certas palavras e é típico o filme surgir independentemente do contexto. Nem sempre é assim, mas quase sempre.

Um dos exemplos é o lançamento. Quando leio ou ouço algures alguém anunciar o lançamento de um livro é matemático: lá vem o dardozinho ou o martelo ou mesmo o peso no ar em espaço olímpico vogando pelo ar à minha mente. Com uma pitadinha adicional de onirísmo por vezes imagino mesmo o autor do disco ou do livro (se o conheço), devidamente equipado de calções e camisa de cavas, em pose atlética, aguardando que os convidados se sentem, para lhes lançar o dito livro. Uma plateia que estará, como sempre, por sua própria conta e risco.

Vergílio Poltronas 

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