[XXI] — «[A] ideia de um Portugal livre do nuclear pode ter um grande valor como afirmação política, como questão de princípio. Mas na situação actual, com a capacidade nuclear dos nossos aliados [Nato], não é uma ideia particularmente consoladora. Essencialmente, já estamos a sofrer grande parte dos custos, nomeadamente em termos de risco terrorista; e quanto a benefícios, nada. São os americanos que captam o investimento e apreendem o petróleo onde ele existe. Nós pagamos o gás natural e bem pago a quem no-lo fornece.
É como juntar o inútil ao desagradável.»

Virgílio Poltronas (Adufe, 6.1.2006: XXI).

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