Em complemento ao post anterior, eis duas citações da entrevista de ACS ao JN:

"(…) Não pretendo substituir-me ao Governo mas, além das competências escritas, é bom não esquecer que há a legitimidade que o presidente tem pelo facto de ser eleito directamente pelo povo.(…)"

" (…)Há uma coisa que pode ser feita em Portugal, que eu sei que já foi feita noutros países. Podia existir um responsável do Governo que fizesse a lista de todas as empresas estrangeiras em Portugal e, de vez em quando, fosse falar com cada uma delas para tentar indagar sobre problemas com que se deparam e para antecipar algum desejo dessas empresas se irem embora, para assim o Governo tentar ajudá-las a inverter essas motivações. Tem de ser um acompanhamento com algum pormenor que deveria ser feito por um secretário de Estado especialmente dedicado a essa tarefa.(…)"

Aproveito a ocasião para felicitar Anibal Cavaco Silva por ter sido, finalmente, tão "esclarecedor" quanto ao que pensa ser o papel do Presidente da República. Depois desta entrevista e, a menos que as citações resultem de um atroz trabalho de edição dos jornalistas do Jornal de Notícias, ninguém poderá dizer que votou ao engano.

Perante as acusações de que é alvo pelos seus opositores, sair-se com esta leitura dos seus poderes e com estas sugestões práticas, é, de facto, esclarecedor…

Como bom complemento a esta prosa, e para outros ouvidos, está este aviso muito oportuno do CMC.  

Adenda: Cavaco em limitação de danos aqui

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