E que tal estudar os ditos cujos e passar para a discussão que interessa? Pelo menos por aqui faço conta de perceber (na medida das minhas limitações) e ponderar criticamente a informação que me é finalmente oferecida.

Obviamente, nem todos os bloggers que exigiram os estudos que agora "começam" a ser publicados são especialistas, logo não são os críticos mais competentes para apreciar a informação. Terão seguramente a sua palavra a dizer e é do interesse de todos que os argumentos sejam suficientemente fortes e claros que permitam convencer a maioria da bondade das decisões, mas o fundamental era/é que estes mesmos estudos fossem divulgados para que todos, incluindo técnicos especializados alheios à realização dos estudos, os podessem avaliar e comentar. A lógica de facto consumado sem justificações foi em si um erro crasso nesta matéria que tem andado literalmente ao sabor dos caprichos de cada ministro da tutela.

Sinceramente não percebo estas bocas de Vital Moreira e mesmo do Irreflexões (que contribuiu com algumas linhas de comentário aos estudos). Foi errado exigir os estudos? É errado criticar a forma como eles estão a ser apresentados, a conta gotas, num tudo ao molho apimentado por um logro parcial promovido num pedaço de propaganda no parlamento (4 cd’s? 1 cd?) o que, como já disse, nada abona em favor das boas intenções de esclarecimento do governo? 

Vamos ao que interessa esperando que no futuro não seja necessário reclamar aquilo que deveria ser um acto prévio da governação. Os estudos disponíveis estão aqui. O primeiro desafio é distinguir o essencial do acessório…

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