“INE e o défice
Hoje será conhecido o verdadeiro valor da despesa do Estado para 2004. Os dados do INE, conhecidos ontem, permitem todavia antecipar os valores que o Governo vai enviar a Bruxelas. A despesa corrente aumenta, pondo o défice público sob pressão.

Apesar das medidas extraordinárias tomadas a cabo pelo Executivo de Santana Lopes, em 2004, o desequilíbrio do Estado foi de 2,9% do PIB. Assim, com o aumento da despesa corrente em 500 milhões, Portugal pode violar o tecto do défice e fazer aumentar a dívida.

O drama disto tudo, embora tenha capacidade de afectar as despesas às rubricas correctas, o INE, depende do Ministério das Finanças para avaliar os gastos das Administrações Públicas.

Enquanto não houver vontade política de apurar o resultado correcto mais cedo o INE não pode fazer mais.”

Filipe Charters de Azevedo, JOrnal de Nogócios, 1 Set 2005

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