Assisti à entrevista de hoje com José Sócrates na SIC e confesso que não perdouo ao jornalista Ricardo Costa por não ter feito aquela pergunta/sugestão que aventou há tempos num artigo de opinião. Aquela pergunta onde teria de fazer um paralelo entre o presente de hoje da maioria dos Estádios de Futebol do Euro 2004 e o dinamismo da iniciativa privada na planificação, construção e rentabilização do Combóio de Alta velocidade, por exemplo. Quem ficará com o ónus do risco comercial do novo transporte? Como se partilhará o risco?
Que garantias este primeiro-ministro nos dá que esse investimento tem viabilidade económica sustentada? Não faria mal nenhum ter sido um pouco técnico neste ponto. Mais do que discutir paixões mais ou menos filosóficas sobre fazer ou não fazer gostaria que me informassem objectivamente do risco/potencialidade envolvida.

Numa entrevista interessante e bem conduzida, onde o Primeiro Ministro foi quase sempre claro e esclarecedor nas questões que nos preocupam, fiquei com este engulho sobre o TGV a impedir-me o aplauso de convencimento. Em suma, não fiquei convencido da bondade dos dois grandes investimentos OTA e TGV. Talvez se puder ler algum dossier…
Quanto ao resto o caminho ainda só vai no início mas parece-me ir no bom caminho, assim haja governo por quatro anos.

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