Já estive para nem ver a crónica de António Vitorino às segunda-feiras, costumo ficar à beira da depressão tal é a diferença entre o que podíamos ter e o que temos. Exagero, claro que exagero. Este caminho para o pensar é demasiado “mitificadorâ€?; o homem não merece e nós também não.

O que todos merecíamos era perceber se há algum rumo, alguma coordenação, alguma ideia global que nos permita perceber o que quer este governo fazer com os investimentos públicos e parcerias privadas na área dos transportes. Será que não há nada para perceber, que já tudo deveria ser evidente? Para mim não é. Desde que houve novidades nacionais até já tivemos desenvolvimento do lado espanhol. Tudo permanece?
Se eu fosse desconfiado ainda me punha para aqui a pensar que perante a falta de tempo de preparação com as abruptas eleições legislativas, este governo se limita a recuperar o ponto em que deixou as suas propostas aquando da última saída do governo, no ido ano de 2001.
Já houve tempo para algum espírito crítico ser incorporado nas proposta do governo e até deveria ter havido tempo para tratar os cidadãos-eleitores como gente crescidinha, bem mais crescidinhos do que alguns jornalistas da praça que tão mal nos representam. Não querendo, para já, por em causa que esse trabalho crítico do governo esteja feito, gostava de perceber o nosso plano para o TGV e para a OTA, pelo menos tão bem quanto se consegue perceber o que os Espanhóis estão a fazer em Espanha, será pedir demais?
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