Maio de 2005
A informação disponível sobre as economias externas que mais influenciam o desempenho do país continua a dar sinais pouco favoráveis. No plano interno, o indicador de actividade económica abrandou em Abril, à semelhança do que sucedera no mês passado, e as indicações mais recentes do indicador de clima para Maio continuaram a ser de agravamento. O consumo privado desacelerou em Abril, fruto dos contributos negativos de todas as suas componentes, excepto da alimentar, que estabilizou. No investimento, o indicador de FBCF intensificou em Maio a quebra verificada no mês anterior, o que
resultou do agravamento observado nas componentes de material de transporte e de construção. Os dados do comércio internacional até Março revelaram um abrandamento das trocas neste mês, com particular intensidade no caso das exportações. A informação de Maio relativa ao mercado de trabalho aponta para um ligeiro agravamento da situação, excepto as expectativas dos consumidores que foram mais optimistas. A inflação em Maio foi de 1,8%, menos 0,3 p.p. do que no mês anterior, devido ao forte abrandamento dos preços dos bens, principalmente dos combustíveis, enquanto os serviços aceleraram.
A inflação subjacente atingiu um novo mínimo histórico (1,2%).

Relatório completo aqui (INE)

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