Se me dissessem que ao ir trabalhar com estatísticas um dia (aliás dois) iria participar em filmagens caseiras para um video de formação profissional desempenhando doutos papeis desprovidos de falas (mas cheios de pose), não acreditaria.
Mudar de roupa em camarins improvisados em casas de banho e gabinetes de colegas, disputar garrafas de água a meio de filmagens (trata-se de um filme público mas sem financiamentos do ICAM), constituir uma equipa que “arrumou” a um canto o humor disparatado do Gato Fedorento (a prova estará no dito filme, claramente acessível a quem saiba ler nos lábios), enfim, trabalho para estrelas laboriosamente treinadas na escola da vida. E como cachet, além das gargalhadas e do ordenado habitual ao fim do mês, uma belíssima caneta comemorativa do septuagenário da casa (importada directamente da Tailândia).
A realidade não pára de ultrapassar a ficção.
Tudo num espírito Don’t worry, be happy!

P.S.: Algum guru de recursos humanos já se deve ter lembrado das potencialidades “curativas” e anti-stressantes deste tipo de actividades, neste caso falo de externalidade positivas pois o objectivo era mesmo poupar uma pipa de massa com o filme, recorrendo a prata da casa, mas que há potencialidade, há.

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