Cerca de oito anos no mercado de trabalho, vários patrões públicos e privados, ainda mais ofícios diferentes, hoje a caminho de um outro. Dezenas de quilogramas de papel directo para a reciclagem e um novo começo. Mudança na continuidade, tempo de balanço.

Bem vistas as coisas, até agora, não tenho muitas razões de queixa. À parte algumas incontornáveis canalhices e posteriores carapaças defensivas são muito mais os dias em que gosto do que faço do que os outros. Manobrar por entre a estatística e fugir à rotina e ao enfado não é fácil mas os papeis reciclados ajudam a demonstrar o quanto a rotina é relativa; cada recomenço tem sido um “e agora para algo completamente diferente” – no bom sentido – e este não será excepção.

Também por isso o balanço tem sido positivo: pelos nascimentos, pelos idosos, pelas doenças, pelas mortes, pelo sexo, pelas pobrezas, pelos emigrantes, pelos imigrantes, pelos migrantes, pelos casamentos, pelos divórcios, pela privação, pelas condições de vida, pela informação no momento, pela informação em painel, pelos dados quantitativos, pelos dados qualitativos, pelas projecções a cinquenta anos, pelas previsões mensais, pela análise de conjuntura, pelos preços no turismo, pelo país, pelo país ao microescópio, pelo país na Europa e no mundo, pelas filmagens, pelas conferências (em tempos no INE ia-se a conferências científicas nacionais e internacionais submetendo trabalho científico a escrutínio público, imagine-se), pelas aulas (dadas e recebidas). Com maior e menor profundidade com sucessos e frustrações fui passando e analisandos os “pelos” ali de cima. A alguns tentarei regressar a outros chegarei com muito para aprender.

As estatísticas seguem dentro de momentos.

Discover more from Adufe.net

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading