Quero uma alternativa real ao bloco central!
Convido-vos a ler este pequeno manifesto pessoal.
Quase tudo funciona por ciclos, a vida das pessoas, das organizações, das instituições.
No espectro polÃtico português e no nosso actual regime vai-me cheirando a fim de ciclo o que não quer dizer que saiba exactamente o que isso pode significar, o que nos espera além. Talvez o ciclo que finda seja apenas o âmeu fim de cicloâ? face ao que vejo e ao que espero. Não consegui renovar a esperança no meu partido de eleição com o seu novel secretário geral e após algum esforço, uma derradeira tentativa de pagar para ver, resolvo-me a valorizar um pouco mais os meus instintos e a abandonar reservas mentais. Talvez porque seja ainda muito novo para conviver com elas ou muito velho, não sei. Se viver muitos anos como sugerem as médias ainda terei muitas reservas mentais a fazer pela frente, talvez valha a pena tentar perceber o que é que eu verdadeiramente sou capaz de pensar, de perceber, de sugerir de melhor, de construir.
Vejo os partidos a envelhecer e a confundirem esse envelhecimento e amorfismo com âprofissionalismoâ?, quando profissionalismo na polÃtica me parece uma outra coisa. Vejo-nos cada vez mais desesperados aceitando um mal menor cada vez menos estimulante e respeitador da nossa inteligência.
Tudo se tenta amalgamar e nós caÃmos na amalgama, muitas vezes promovendo a confusão, a âharmonização negativaâ?. Afastando-nos de nós próprios.
Sou um tipo que teve, tem a “má sina” de sempre ligar à polÃtica. De querer valorizar o exercÃcio do poder contribuindo para o emprestar à democracia. De achar que é e deve ser das mais nobres actividades humanas. Demasiado importante para ser âvividaâ? com total distracção.
Incluo-me num grupo social que tem dificuldades em se rever no poder polÃtico que temos.Vejo por lá os meus âprimosâ? de geração, mas demasiados deles surgem armados em espertos que se dizem presentes para estender a mão, desprezando por completo pruridos de uma qualquer consciência e favor… Preservando-se, sobrevivendo de acordo com os seus sonhos egocêntricos, sejam eles quais forem. E objectivamente lixando a minha vida e a de muitos outros.
Vejo-me a querer alguém que tenha coragem, honestidade e dedicação para que possa nessa pessoa depositar o meu voto, a minha esperança e o meu apoio activo. Vejo também muitos a partilhar este meu lamento e a manterem-se de braços cruzados.
Não consigo viver só, e só para mim, sem olhar para o lado, mas ao mesmo tempo tenho muito boa consciência de mim próprio, do que sou e de como mereço ser considerado.
Vejo polÃticos que não falam para mim. Podem falar para muita gente mas muito raramente falam para mim. E eu vou aceitando, porque sou de uma minoria, porque tenho que lhes entender razões que me sirvam, porque tenho de compreender o compromisso das massas. Demasiadas vezes dizem e fazem o oposto dos interesses que defendo para mim e para os outros.
Outros com um discurso próximo, em tese, à satisfação deste desencanto atiram-me com Blocos, com micro causas, algumas muito louváveis e meritórias mas sempre incapazes de irem além da marginalidade da polÃtica. Causas que disfarçam o cerne e que não o substituem, sendo o cerne absolutamente insustentável para o ideário que tenho e que por aqui â neste blogue – tem ficado, em parte, expresso.
Talvez seja tempo de tentar fazer qualquer coisa. De me surpreender seguindo o caminho das pedras. Com ou sem romantismo, com ou sem quixotismo, perseguindo sempre a valorização do respeito mais básico do homem pelo homem. Gerar algum ruÃdo criador sem receio de ser sincero, sem ter de estar sempre a apregoar âtoda a sinceridadeâ? ou a usurpar as heranças de lÃderes falecidos. Procurando uma sÃntese pragmática entre o equilÃbrio de liberdades.
Construir, talvez arduamente, qualquer coisa útil, que me ajude a respirar melhor neste pedaço de Terra onde tenho raÃzes e onde arranjo sustento para mim e para os meus.
Tenho 29 anos acabados de fazer, sou licenciado em economia, vou amestrando um outro canudo, venho de uma classe média (sub)-urbana com raizes na Beira Baixa, trabalho há cerca de oito anos e por agora vou-em dedicando a um instituto público. Acho que este paÃs é incapaz de perceber quão tem mudado para melhor desde que eu nasci, mesmo em termos polÃticos â confusos? eu depois explico â e, contudo, acho que está na hora da primeira geração criada, também, pela televisão, dizer mais qualquer coisa além do que se vê.
A verdade é que vou seguindo um conjunto de ideais que julgava difusos mas que a cada dia que passa mais me valem para conservar a sanidade e a dignidade de ser livre num paÃs que quero democrático.
A verdade é que o fazer polÃtica, depende das pessoas, depende de nós. Enquanto actores mais ou menos passivos. O resto é conversa.
Se ninguém se indignar com nada, nada é indigno. Se ninguém de mexe, âalguémâ? se mexe.
Quase nada se faz sozinho, e fazer só aquilo que se quer para todos é mais do mesmo, olhando para os muitos castos e pios ditadores que nos ofereceram as suas vidas.
Um dos caminhos naturais para quem não se livra do bichinho da polÃtica é ingressar num partido. Hoje, o que vejo à minha volta desilude-me, desmotiva-me. Ir para um partido não é reforçar o ânimo que trago, é diluir-me em âaparelhosâ? dominados pelo âinimigoâ? em variadas acepções â que me perdoem os amigos que por lá tenho mas o libelo de âcastradoâ? é demasiado forte e muito fracamente justificado com a âresponsabilizaçãoâ? e as muito estranhas âlealdadesâ?.
O que será mais quixotesco, entrar de cabeça ou montar uma tenda à porta procurando com que alimentar a lanterna que quero pôr à entrada?
à por isso que o desabafo e apelo do Nuno Peralta, amigo de outras andanças por terras do ISEG se calhar tão desencantado com o PSD como eu com o PS me dá ganas de dizer, vamos a isso?
Vamos aproveitar o meio e tentar passar palavra e palavras. Queremos discutir e criar um movimento e convidamos quem a nós se queira juntar para fazer um pouco mais do que trocar umas ideias sobre o assunto. Para já somos dois, talvez quatro, quem sabe cinco?
Quero uma alternativa real ao bloco central!
P.S.: Mais daqui a pouco convido-vos a passar pelo blogue do Nuno Peralta
October 6th, 2004 at 9:52 pm
Três.
October 6th, 2004 at 10:00 pm
Venham mais cinco!
October 6th, 2004 at 10:06 pm
Eu também quero uma alternativa real
Quero uma alternativa real ao bloco central!…
October 6th, 2004 at 10:36 pm
Eu também gostava, já houve uns ameaços (totalmente falhados), uma coisa chamada PRD, numa outra galáxia.
A aparecer teria de ser muito diferente, mas façe aos poderes instalados, seria muito ingénuo se acreditasse na possibilidade. Começa a haver “massa critica”, mas falta tudo o resto.
October 6th, 2004 at 10:36 pm
Rui, antes de mais parabéns pelo post, está muito bem escrito, de uma forma justa e isenta, ao contrário de muita baboseira Barnabénica que tenho lido por certos sitios. Compreendo o que dizes, acredita. Infelizmente, e como já tentei explicar, tanto no janela como no 100nada, uma coisa é mudar o que existe, outra é inventar uma nova coisa, para mais cedo ou mais tarde ser só mais uma…aprenda-se a dar ouvidos a quem pensa e age de um outro modo (e há pessoas dessas no tal maléfico Bloco Central). Infelizmente preferimos dar atenção a quem tem exposição pública…por alguma razão temos Santana Lopes e José Sócrates como líderes do tal bloco central, mais figuras como Paulo Portas, Marcelo Rebelo de Sousa ou Francisco Louçã esparramados nas televisões a toda a hora (pronto, o Marcelo agora já não, mas por pouco tempo, vais ver). Ideias que saiam dessas 5 cabecinhas durante um ano? Zero…uma…duas? O discurso básico e o fala-baratismo vende, e dá muitos votos! Mas há pessoas de valor nos partidos, costumam é queimar-se com uma velocidade muito grande!
Sabes quantas pessoas ouço eu a dizer agora “que saudades tenho eu do Cavaco!”…e eu lembro-me do que diziam há quase 10 anos atrás! O tempo é, definitivamente, um grande professor (mesmo que não se leiam 5 livros por noite)! De qualquer maneira, e dentro de um espírito democrático, o quixotismo pode dar origem a coisas muito bonitas. Estarei cá para ver, e quem sabe, para aplaudir…
October 6th, 2004 at 10:38 pm
[1278/2004] O futuro não pertence apenas a Deus
Os acontecimentos de hoje têm-me posto a reflectir bastante sobre o futuro do País. Como referi atrás, ainda a quente, a Governação em Portugal nos dias que correm é abjecta, as alternativas são iguais ou pouco menos que credíveis. Fui e continuo a ser…
October 6th, 2004 at 10:41 pm
Nelson,
E que tal se em vez de estares aí para veres, estiveres aí também para participar?
October 6th, 2004 at 10:47 pm
Amigo Nuno, acredita que estarei disposto a participar em qualquer ideia, desde que disposta a criar algo de novo. Concordo com muito do que li aqui na tua janela, no adufe do Rui e em muitos outros locais. Quanto às práticas ou às acções que se possam tomar, vamos debatê-las? É marcar local, hora, modo de reunião e vamos a isso! É que eu acredito mesmo no meu país…e, mesmo sendo um Anacleto, não sou um extremista, como muitos gostam de tentar fazer crer. Gosto é de olhar para as coisas de forma clara, e penso que muita da poeira levantada pela com.social e por alguns “intelectuais” fazem com que tudo fique mais enublado. Mas repito, vamos a isso!
October 6th, 2004 at 10:49 pm
Bom, já somos 4, um crescimento de 100% em menos de 4 horas! 🙂
Numa lógica de “trás um amigo também”, tenho a certeza que faremos um grande movimento!
October 6th, 2004 at 10:57 pm
Já agora, para que fique bem claro. O meu nome é Nelson Santos, fui durante dois anos membro da JSD, em Sesimbra (território do PCP, na altura) porque tenho uma figura central em termos de políticos nacionais, que me habituei a respeitar e a achar o paradigma do que deve ser um estadista. O seu nome é Aníbal Cavaco Silva. Quando percebi a escumalha que, nos últimos 2, 3 anos do 2º governo de maioria do PSD, se aproximava dos centros de poder, resolvi sair, pelo meu próprio pé. Estive na Associação de Estudantes da FCUL (vermelhissima) mas, ao perceber o tipo de “acção” que se fazia, resolvi sair, pelo meu próprio pé. Daí para cá, nunca mais me envolvi numa campanha. Trabalhei numa autarquia cor-de-rosa (muito mázinha) e resolvi não ficar, pelo meu próprio pé. Penso pela minha cabeça, adoro o meu país, acredito que é possível ter um Portugal em que o económico e o social não tenham que andar separados por ideologias políticas. Um país mais rico não só pode como tem o dever de ser um país mais justo e com melhores políticas sociais…e nem é preciso ter um estado muito gastador, apenas bom gastador. E pronto, politicamente penso que me definiria assim…
October 6th, 2004 at 11:10 pm
Nelson, isso é o que muito boa gente pensa, mas não há um partido que os represente. Nenhum! Criar um de raiz (ou um movimento cívico) é uma tarefa gigantesca, mas pode ser que a net possa dar uma ajuda.
October 6th, 2004 at 11:21 pm
O actual estado das coisas leva Portugal a ser um estado absolutamente “situacionista”, onde, depois dos governos de Aníbal Cavaco Silva (ACS), se instalou o verdadeiro rotativismo entre clientelas de ambos os partidos ao centro. (Se duvidas houvessem que o PS não é de esquerda, desfizeram-se no último sabado). ACS, apesar de ser de um partido situado à direita do “Hemiciclo”, foi, muito possivelmente, o político que mais ênfase deu à Social-Democracia, o modelo em que acredito. Apesar de os Barnabés desta vida não aceitarem se referir a ACS como um progressita , muitas vezes de esquerda, ACS, mesmo tendo avançado nas privatizações e demais políticas “de direita”, foi o político com mais sensibilidade social das últimas decadas. E comparado com ele o que vemos hoje? Duas marionetes que se preocupam mais com a sua imagem na televisão do que com os verdadeiros problemas do País. E nos “grandes partidos” que tinham bons quadros, bons secretários de estado, bons técnicos e bons políticos o que vemos? Uma direcção “renovada” do PS com 10 ex-ministros e uma direcção do PSD politicamente inexistente. Alguém pensa que no tempo de ACS, o PSD não reagia nem tinha iniciativa própria como este não tem? Nao! Por isso, quero participar activamente neste movimento ,seja ele meramente cívico ou político, mas quero contribuir para o fim deste “situacionismo” ora rosa, ora verde, ora azul, ora laranja…Sou jovem, politicamente ao centro…e acho me apto para participar em todos os passos deste movimento…pode-se criar aqui algo de muito bom, estou em crer!
October 6th, 2004 at 11:22 pm
O actual estado das coisas leva Portugal a ser um estado absolutamente “situacionista”, onde, depois dos governos de Aníbal Cavaco Silva (ACS), se instalou o verdadeiro rotativismo entre clientelas de ambos os partidos ao centro. (Se duvidas houvessem que o PS não é de esquerda, desfizeram-se no último sabado). ACS, apesar de ser de um partido situado à direita do “Hemiciclo”, foi, muito possivelmente, o político que mais ênfase deu à Social-Democracia, o modelo em que acredito. Apesar de os Barnabés desta vida não aceitarem se referir a ACS como um progressita , muitas vezes de esquerda, ACS, mesmo tendo avançado nas privatizações e demais políticas “de direita”, foi o político com mais sensibilidade social das últimas decadas. E comparado com ele o que vemos hoje? Duas marionetes que se preocupam mais com a sua imagem na televisão do que com os verdadeiros problemas do País. E nos “grandes partidos” que tinham bons quadros, bons secretários de estado, bons técnicos e bons políticos o que vemos? Uma direcção “renovada” do PS com 10 ex-ministros e uma direcção do PSD politicamente inexistente. Alguém pensa que no tempo de ACS, o PSD não reagia nem tinha iniciativa própria como este não tem? Nao! Por isso, quero participar activamente neste movimento ,seja ele meramente cívico ou político, mas quero contribuir para o fim deste “situacionismo” ora rosa, ora verde, ora azul, ora laranja…Sou jovem, politicamente ao centro…e acho me apto para participar em todos os passos deste movimento…pode-se criar aqui algo de muito bom, estou em crer!
October 6th, 2004 at 11:26 pm
Para que conste também eu andei pelas estruturas da JSD entre os 16 e 18 anos. Tempo mais que suficiente para perceber a corja que por lá andava (conheci bem os manos Barreiras Duarte…). Também a mim o que me atraiu para a militância na altura foi Aníbal Cavaco Silva, provavelmente o único verdadeiro estadista que o país livre conheceu. Desde aí, as desilusões políticas sucedem-se umas atrás das outras.
Também eu tive actividade ao nível do dirigismo académico, igualmente numa AE de pendor “vermelho”, mas ainda assim bastante pluralista. No pós-universidade, apenas um curto contacto profissional directo com um Instituto Público (INDESP) e bastante contacto indirecto com o Estado enquanto cliente das consultoras onde tenho trabalhado.
Sobre o meu pensamento político, vejam o meu post, para não me estar a repetir.
Queremos uma alternativa real ao Bloco Central!
October 6th, 2004 at 11:32 pm
Amigos,
Vamos deixar “a coisa” rolar mais uns dias.
Contando com o Nelson, a Catarina, o João, o Nuno e Eu já somos cinco. O Mário está convidado para tirar as fotografias do primeiro encontro quando ocorrer.
Entretanto vou promover a iniciativa na Grande Loja do Queijo Limiano.
Como dizias na Janela para o Rio, Mário: se fosse fácil já outros teriam tentado.
Tentar o quê? Pôr pessoas de um espectro político não muito distante a conversar sobre o que se poderia fazer para enviesar o exercício da política para outros rumos já é um grande feito.
October 6th, 2004 at 11:36 pm
No Mundo de hoje em dia existem 2 tipos de politica , a politica pura e dura que tenta levar o pais pelo bom caminho , mesmo que as vezes não se note, ou a politica façil aquilo que decrevo como a politica dos beijinhos e dos abraços.
Em relação a 1ª politica a politica pura e dura não vejo de momento nenhum partido politico português a pratica-la não existe nenhum politico tanto a esquerda como a direita exerce la visto que esta não dá votos nem poder, mas há alguns que usam os meios audio visuais para garantir votos seja no parlamento sejam em entrevistas as vezes parvas e como isto não basta se avisam todos os meios quando vão a algum sitio para o filmar a ajudar os necessitado chamando eu a isto a politica do abraço e do beijinho .
Eu sou apoiante do Bloco de Esquerda por defender com unhas e dentes duas causas que eles defendem o aborto e a liberalização das drogas leves , mas também concordei com algumas ideias do PSD como por exemplo o acabar com as SCUTs e o adiamento de uma estupidez como o aeroporto da ota ; assim sendo é claro como agua que não posso considerar me um bloquista puro nem um social democrata. O que eu defendo é simples uma politica que leve o pais para a frente e que não ponha o pais cada vez mais na cauda da europa . Como alguem disse o que faz falta é que exista outro 25 de Abril mas este na nossa politica porque com estes politicos não vamos longe . Por isso sempre é melhor haver vozes contra a nossa politica do que não haver por isso eu também abaixo assinado .
Com os melhores comprimentos.
Tó Mané
October 7th, 2004 at 12:22 am
Parabéns pelo manifesto!
Obrigado pelas palavras ditas, nas quais eu me revejo.
É verdade! Este ciclo está esgotado.
O País está de rastos, estamos todos (ou quase todos) indignados e incrédulos com os acontecimentos políticos.
O Governo não governa, a oposição não se opõem…
Alguma coisa tem de ser feita. Não sei como. Mas é preciso agir!
Todos juntos seremos poucos para combater a inépcia e o descaramento desta classe política.
Basta!!!
Junto a minha à vossa voz.
Serei, apenas, “maizum” na esperança de ver esse “monte” crescer.
October 7th, 2004 at 12:36 am
Quero uma alternativa real ao bloco central!
Convido-vos a ler este pequeno manifesto pessoal….
October 7th, 2004 at 12:52 am
Quero uma alternativa real ao bloco central!
Convido-vos a ler este pequeno manifesto pessoal….
October 7th, 2004 at 9:58 am
O actual “sistema” serve somente para servir meia dúzia de pessoas. Infelizmente o actual panorama político lembra-me que é a ambição que leva a que o sistema actual não funcione.
Concordo com a criação de uma alternativa ao sistema com soluções alternativas aos políticos gastos do nosso país.
Têm o meu apoio!
October 7th, 2004 at 12:17 pm
[1279/2004] Queremos uma alternativa real ao Bloco Central!
E-Mail de contacto: alternativaaoblococentral[at]smartgroups[ponto]com…
October 7th, 2004 at 1:08 pm
O Rui M. C. Branco
O Rui M. C. Branco escreve dois textos assombrosos (lá vai ele zangar-se por eu o citar com este adjectivo) sobre…, sobre…, bom o título é «QUERO UMA ALTERNATIVA AO BLOCO CENTRAL», I e II, mas sinto que é mui…
October 7th, 2004 at 2:38 pm
Já tenho dito em comentários de outros blog que não se precisa de mais partidos. O que é necessário é a criação de comissões de cidadãos em torno de objectivos concretos que dinamizem a opinião pública. Quanto muito, um partido que faça a diferença poderia sair desse movimento. É fácil juntar pessoas em torno da defesa de direitos, mais dificil é juntá-las num formato partidário quando, como se vê nos post aqui colocados, as tend~encias podem ser diversas.
October 7th, 2004 at 2:52 pm
Atenção: O objectivo fulcral não é criar um novo partido, é sim criar um movimento de cidadãos preocupados em fazer algo pelo país e pôr os partidos existentes a governar no interesse dos portugueses e não nos seus próprios interesses. Claro que se o autismo dos partidos existentes não lhe permitir enxergar a nova realidade, é possível que um novo partido surja…
October 7th, 2004 at 3:03 pm
E será que vamos tentar chegar a um partido?
Vamos devagarinho.
Para já somos supra- partidários e essa discussão que para aqui trazes fará seguramente parte da conversa.
Que fórmulas podemos utilizar para contribuir para mudar as coisas?
October 7th, 2004 at 3:34 pm
mas isto é kitsh no gozo ou é a sério?
que coisa mais putéfia! que parolice mais anormal ó rui, eu tinha vergonha de publicar uma merdinha destas “:OP
October 7th, 2004 at 4:05 pm
Pá, eu até admiro boas e ingénuas intenções, mas vocês estão a delirar, e de que maneira! O meu conselho: façam a malinha e ponham-se ao fresco quanto antes, antes que o barco afunde de vez… Com ou sem a vossa indignação, movimento, partido ou o diabo-a-quatro, não vai tardar muito (são só mais 5 ou 6 anitos) e o país vai entrar num colapso total e num salve-se quem puder. E isto não tem nada a ver com partidos ou Governos. Portanto, “homem prevenido”… e “quem (vos) avisa, bom amigo é”…
October 7th, 2004 at 4:05 pm
Pá, eu até admiro boas e ingénuas intenções, mas vocês estão a delirar, e de que maneira! O meu conselho: façam a malinha e ponham-se ao fresco quanto antes, antes que o barco afunde de vez… Com ou sem a vossa indignação, movimento, partido ou o diabo-a-quatro, não vai tardar muito (são só mais 5 ou 6 anitos) e o país vai entrar num colapso total e num salve-se quem puder. E isto não tem nada a ver com partidos ou Governos. Portanto, “homem prevenido”… e “quem (vos) avisa, bom amigo é”…
October 7th, 2004 at 4:13 pm
Talvez o distanciamento já seja tanto Zazie que dê nisto que lês. Merdita? Será?
Com o cheiro que por aí anda não se deve notar muito.
October 7th, 2004 at 4:43 pm
“Cansaço.
Um íssimo,
íssimo
cansaço!”
É, de facto, o que me sobra da actual cena política potuguesa.
Tudo vale a pena menos esperar mais.
October 7th, 2004 at 5:04 pm
Acho uma boa iniciativa. Gostava,estou disponível para participar.
October 7th, 2004 at 7:58 pm
ehehehehe! loooooooool! eheheh! ;o)))
October 7th, 2004 at 9:47 pm
Pronto. Quando vir uma vizinha a passar ali pela Morais Soares a rir sozinha já sei quem é 😉
Fico grato por contribuir para tanta boa disposição. 🙂
Só mais uma coisa Zazie, a malta até ‘tá a ter gozo a brincar aos políticos, mais uma vantagem desta iniciativa face a outras institucionalizadas que por aí andam.
October 7th, 2004 at 10:55 pm
Noutro lado subescrevi o comentário da Perguntadora, aqui subescrevo o da Gin.
October 7th, 2004 at 11:34 pm
Mas Mário e Gin, é esse o nosso caminho. Não se deixem enganar pela provocação do lema “Quero uma alternativa real ao Bloco Central”.
Eu também subscrevo as palavras da GIN.
October 8th, 2004 at 12:02 am
Bom eu sou de esquerda, mas… engraçado, sinto exactamente a mesma necessidade que vocês. Não me consigo rever em nenhum partido, desgosta-me ver o país mal governado, sem futuro, a ter sempre indicadores de país de 3º. mundo. Cada governo que entra só pensa no curto-prazo, adiando sempre aquelas medidas que podiam inverter esta caminhada para o abismo. Também sou daquelas pessoas que não gostavam do ACS, agora já acho, que embora eu não gostasse do estilo, foi um bom governante. Podem contar comigo!
October 8th, 2004 at 12:49 pm
Li, algures:
“Faz o que precisa ser feito, mesmo que te pareça pouco. Mas, sem ilusões”.
Quanto a criar outro partido, não é por aí.
Agora um movimento cívico, que intervenha, segundo as suas capacidades e oportunidades, na sociedade, venha ele.
Também não gostei de ver aqui citados alguns nomes, quais D. Sebastiões, é sempre o perigo destas coisas. Comece-se, por uma comissão, depois virá o líder.
Eu, revejo-me, neste movimento.
October 8th, 2004 at 2:14 pm
Nenhum nome nos move a todos, é algo além dos nomes que nos faz querer este movimento. concordo com o que escreveu M. Santos.
October 8th, 2004 at 9:01 pm
A paz na Terra depende da nossa capacidade de cuidarmos do nosso ambiente…
Rio Sabor – imagem publicada neste blogue em 16 de junho 2004. Referencia ao facto de o prémio Nobel da paz ter sido atribuído pela primeira vez a uma ambientalista. Wangari Maathai, uma Queniana que durante 30 anos promoveu…
October 8th, 2004 at 9:15 pm
E anotem mais um!
Joao Gomes, editor de vistas na paisagem!
Junto excero das motivaçoes, publicadas na milha ultima entrada:
……….E é por pensar isto que não consigo deixar de me identificar com a iniciativa do blogue adufe: Uma alternativa ao Bloco central já! Não é um partido, não é uma revolução é um acto de cidadania de quem se recusa a atirar a toalha ao chão aos 30 anos! Rui, Nelson e demais promotores, o editor de vistas na paisagem vai registar-se já de seguida!
October 26th, 2004 at 3:07 am
olha rui,
é só para esclarecer que esse segundo comentário não foi escrito por mim mas sim por um velho tarado que gosta de se fazer passar por mim. Faz parte dos encapuçados de esquerda e isto começou no bdE