…no dossier sobre o orçamento 2005 publicado pelo Jornal de Negócios:

“Saúde sucede às SCUTS nas PPP que a próxima geração vai pagar”

Lá para o ano 2008 as transferências do Estado para os privados das parcerias público privado (PPP), na construção dos dez hospitais projectados, ascenderá a mais de 440 milhões de euros, um valor que aumentará paulatinamente a partir desse ano, atingindo o limite máximo (650 milhões de euros) em 2016.

Só ponho uma questão quanto à futurologia do título. Será que vai ser mesmo a próxima geração a pagar? Ou à semelhança do que se passa com as SCUTS o Governo em funções em 2008 ver-se-á obrigado a “criar” receitas extraordinárias para impedir o sufoco da contas públicas?
Daqui a quatro anos teremos Luís Filipe Pereira a responder em comissão no Parlamento por conta destes “estranhosâ€? contratos com os privados? Até que ponto se hipotecam as possibilidades de política económica dirigida à saúde de um futuro governo que suceda a este? Ou por outras, que possibilidades haverá para negociar com o cada vez mais todo poderoso Grupo Melo Saúde? Que garantias quanto à prestação de serviços tem o Estado?
Para mais detalhes é ir passando por aqui.

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