Tenho um pedacito de orgulho por ter estado num dos primeiros esforços de divulgação pública de dados sobre a pobreza via INE. Tivemos mais sucesso com a divulgação além fronteiras mas foi dado um primeiro passo na publicação Gerações mais Idosass e em outros papers.
Em parte como consequência desse trabalho e da sensibilidade que se foi desenvolvendo sobre a matéria, hoje encontramos, um estudo assumido e promovido pelo INE que aborda exclusivamente este tema.
Não tive oportunidade do o ler, ainda, nem de colaborar directamente mas estou seguro que será interessante. Esperemos que tenha a devida continuidade e que continue também a submeter-se ao escrutínio público como sucedeu hoje sob pretexto do II Congresso Português de Demografia.

Finalmente a pobreza alcança projecção pela chancela do instituto com a responsabilidade de avalizar as estatísticas oficiais.
Parabéns à investigadora Catarina Silva e a quem mais colaborou!

Eis um excerto da notícia que podemos ler no Público ao qual achei particular “piada”:

“(…) Apesar de a dimensão da pobreza em Portugal ser alarmante, a investigadora Catarina Silva, autora do estudo, afirma ter-se registado uma diminuição “significativa” do problema na segunda metade da década de noventa, sobretudo devido a um aumento das chamadas transferências sociais, como as pensões e os subsídios. “A partir de 1998 há uma diminuição significativa da taxa de pobreza em cerca de dois por cento e verifica-se que foi esse o ano de implementação do Rendimento Mínimo Garantido”, afirmou a investigadora durante a apresentação do estudo, que teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. (…)”

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