Primeiro foi o The Economist de há algumas semanas a explicar sucintamente quais as hipóteses de se obter um empate nas votações americanas. Nesse artigo encarava-se o risco com alguma probabilidade. Depois foi um canal por cabo Norte Americano a falar do assunto, agora é num blogue que costumo visitar regularmente.
Ontem soubemos que os EUA convidaram a OSCE a observar as eleições. Quem não sabia ficou também a saber quão caótico e desconexo é todo o sistema eleitoral americano onde cada estado é um estado e onde a própria definição de eleitor não é comum (um ex-presidiário pode ter direito de voto num Estado e ser-lhe negado noutro, por exemplo).
Às vezes esqueço-me que os EUA são um Estado Federal e não um singelo Estado Nação…

O mais “assustador” é que há de facto a possibilidade de existir uma crise constitucional com a hipótese de um empate. Curiosamente o número de votos obtidos pelos candidatos pode voltar a ser distinto e esse critério nunca é tido nem achado em nenhuma das etapas de desempate previstas constitucionalmente.

E por cá, que diríamos se um dia o vencedor não for o partido mais votado? Pode acontecer.

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