O caso da Casa Pia ameaça recrudescer. Na GLQL, o assunto voltou a aquecer. Deixei por lá há pouco um pequeno texto mais sobre a reacção do que sobre a acção e deixo-o aqui também, na íntegra, porque, como disse ontem, há muito que esta e outras questões entrou no campo das batalhas campais, porventura com alguns dignos oponentes de ambos os lados, mas que, neste momento, contribuem mais para a perda mútua do que para o bem comum.

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Informação, contra-informação, mais contra-informação.
Tudo se dilui para que as verdades se confundam com as mentiras. Qual é a verdade? Eu não sei.

Por mais que escreva o Manuel, Ana Gomes ou escreva um qualquer anónimo (ver comentários dos últimos post sobre a casa pia) acrescenta-se ruído. És do Benfica ou do Sporting? É o que sobra “nesta altura do campeonato”. Goste-se ou não é assim que estamos.

Só teremos uma esperança mínima de justiça se ela for praticada por justos e se estes conseguirem anular as baterias de fumo quando tiverem que decidir, venham elas de onde vierem.

Entretanto, aos justos que assistem não lhes espera menor tarefa: a de não se deixarem intoxicar por tudo o que lhes/nos dão a comer.
Pela minha parte, este constante “avisar para o que aí vem” e a inevitável e instantânea dualidade de interpretações da informação/contra-informação é já um mau serviço, a menos que acreditem que há ainda quem esteja em condições de “ver a luz”, de se juntar ao mundo dos que tentam cultivar uma consciência crítica.
Mas será que isso se consegue desta forma?

Nuvens, nuvens, nuvens!

Adenda: E ainda mais este.

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