Este poderia ser o lema do Adufe: Some posts a day keep the doctor away! Não quer isto dizer que se tratem sempre de posts caseirinhos. Não há nada como olhar o largo horizonte do cimo de uma falécia. Ó mar, ó mar!

Ora espreitem lá o excerto da primeiríssima edição do Mar Salgado intitulada “”Os peixes do Mar Salgado”:

“(…) O que talvez já não saibam é que o nome Rémora vem do latim remoramen, remoraminis, que significa atraso, impedimento, porquanto se acreditava que estes simpáticos peixes atrasavam o andamento dos barcos ao colarem-se ao respectivo casco. Com efeito, a particularidade da Rémora, que nos traz aqui hoje, é a sua famigerada ventosa dorsal, que lhe permite aderir aos navios, mas também a cetáceos e peixes de grande porte, entre os quais se contam o tubarão e o mero. Quando ainda é jovem, adere com facilidade a peixes de tamanho mais modesto, como a corvina e o cherne.
Uma vez colada ao hospedeiro, não mais o larga até encontrar alimento ou outro hospedeiro mais conveniente. De nada serve ao “senhorio” procurar libertar-se dela, pois não consegue chegar-lhe com a boca nem sacudi-la com a velocidade, dada a prodigiosa tenacidade da ventosa. Daí o velho ditado chinês “a rémora, não o cherne que a leva, diz quando acaba a viagem”.
E pronto. Assim termina o primeiro post da série “Os peixes do Mar Salgado”, que, muito provavelmente, continuará em breve com um post sobre o peixe-palhaço.”

in Mar Salgado

No skin for the rémoras!

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