Em jeito de confissão
“Definitivamente a vida política tornou-se uma actividade perigosa.”
Vital Moreira
Haverá muitas formas de fazer política mas poucas formas dignas de estar na política. Só conheço uma que me serve. Uma que me embranquece precocemente os cabelos e que provavelmente me encurta a esperança de vida. Igualmente a única que me pode dar prazer e satisfação.
Destes anos de observação atenta e curiosa fiquei-me com esta: quem não viver assim a política ou tem uma grande lição para me ensinar ou não é boa res. Terá de ser assim? Para o que me interessa, hoje e agora, não há outro remédio. There is a war.
Sincero abraço a quem por aqui passa com gosto!
Se depender de mim voltarei no Domingo.
Fiquem bem.
June 9th, 2004 at 7:07 pm
Até Domingo Rui.
June 9th, 2004 at 8:40 pm
Parabéns pelo blogue. Passem na minha página.. tenho alguma poesia novíssima..
June 9th, 2004 at 8:50 pm
Um abraço e até Domingo, Rui!
June 9th, 2004 at 11:02 pm
Morreu o senhor esquisito, careca e de óculos escuros…
O senhor que disse esta frase continua bem vivo!
(Será que os sujeitos das frases anteriores estão trocados?)
Carlos Pinto
June 10th, 2004 at 10:41 am
Pelo que ficou demonstrado a política torna-se apenas perigosa para aqueles que nele estão com
objectivos sérios, esses sim podem correr o risco de tombar face a um forte emoção os outros aqueles que lá estão para satisfazer os seus apetites na ânsia de assegurarem o seu bem estar económico e pelo que vamos assistindo são muitos,
esses não correm riscos, tornam-se eles próprios
perigosos.
June 10th, 2004 at 6:12 pm
E um abraço ao autor
June 12th, 2004 at 10:52 pm
O Euro paralizou o Adufe ?
Espero que não.
June 13th, 2004 at 9:30 am
ABSTENCIONISTAS livres num paÃs de POLÃ?TICOS CORRUPTOS: hoje vamos ter mais uma esmagadora maioria absoluta! E só precisamos de 31,5%
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Há mais de 20 anos que ganhamos todas as eleições por maioria relativa. Ultimamente temo-las ganho por maioria absoluta porquanto 35% de abstenção implica que apenas 65% dos votos sejam considerados válidos.
Numa base de 10 milhões – para um cálculo facilitado – 35% equivale a 3 milhões e meio.
Do restante 65% – 6.5 milhões – se vai retirar ainda uma percentagem para brancos e nulos – cerca de 2% – pelo que restam 63%.
Se um dos grandes partidos ganhasse as legislativas com maioria absoluta que, pelo método de Hondt, se consegue com meros 42 ou 43% dos votos válidos entrados nas urnas, isso quer dizer que basta que os votantes no partido maioritário cheguem a 2.7 milhões.
Mesmo que considerássemos apenas o número absoluto de votos (e não o método que nos dá a sua representatividade), 50% corresponde a 3,15 milhões de eleitores ou seja: muito menos do que a abstenção que, como vimos, seria de 3,5 milhões de eleitores.
Tecnicamente basta que a abstenção chegue aos 31.5% para ser o PARTIDO MAIORIT�RIO em Portugal.
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Agora atenção: a demissão do voto, ao contrário do que andam para aà a dizer os chonés da politiquice, é uma opção legÃtima e democrática, já que a democracia não pode ser confundida com eleições, apenas.
A democracia é um regime polÃtico que comporta, entre muitas outras coisas, a liberdade de intervenção que pode ser praticada todos os dias nas nossas terras e no nosso paÃs: analisando, criticando, propondo.
Se, na hora de votar, nenhum candidato merece a nossa confiança é da mais elementar justiça e inteligência que NÃO SE VOTE.
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Votar por carneirismo é fazer o que eles querem sem podermos depois moralmente criticar as suas actuações porque afinal nós até votámos neste regime de candidaturas podres.
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Vamos escolher entre um conjunto de ladrões e um conjunto de corruptos?
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Quando existirem polÃticos desinteressados que coloquem a causa pública à frente das suas causas pessoais, aà valerá novamente a pena votar.
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Até lá, deixemos que a Europa pergunte a estes corruptos porque razão a esmagadora maioria do seu povo lhes vira as costas, recusando-se a legitimá-los no poder.
Eles que respondam!