Quantos deputados do PSD – a maioria legitimadora de um eventual futuro governo – já se pronunciaram quanto à crise política? Ouvi Guilherme Silva… Ajudem-me, quem mais?!
Ouvi depois, muito depois, o porta-voz de um órgão político nacional do PSD (Pedro Santana Lopes) fazer um voto de silêncio vinculando o raciocínio de todo o partido à opinião do todo silencioso presidente do partido e primeiro-ministro.
Não há política neste país?

Quanto à respectiva aplicável ao PS, leiam o Paulo Gorjão que eu não tenho mais nada a acrescentar.

Voltando ao post anterior, acho que não é inevitável a “americanização” formal do modelo político português, e não estou nada convencido da sua adequabilidade para o nosso País, mas admito discuti-la. Não me parece que esta discussão seja sequer ideológica como alguns defendem. Mas anterior a qualquer discussão construtiva nessa matéria temos este outro problema de base que inviabilizará qualquer modelo. O do calculismo, do hermetismo, o de deixar todo o espaço para o populista esse sim simplificador, catalogador compulsivo, e nenhum para o espírito crítico, para a discussão.
Quem fala claro nem sempre tem razão mas corre o sério risco de ser ouvido e convencer o outro e isso em democracia tem todo o valor.

De que têm medo os políticos portugueses? Perdoem-me a generalização e/ou defendam-se do meu populismo!

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