A maior surpresa destes quatro dias de descanso foi percorrer quase quatrocentos quilómetros para me agarrar a ler “Lisboa – Livro de Bordo” de José Cardoso Pires.
Dissimulado entre obras de peso e de envergadura, esta finura de livro veio-me parar às mãos numa noite de sede de letras.
Benditas bibliotecas de província que alguém abandona.
Os livros como o vinho, a estagiar em “pipas de carvalho francês”.

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