A diferença é que na festa de seis dias lá da aldeia, no início de Agosto, a função fecha no final da semana com um foguetório imenso, sempre maior que o do ano anterior, promovido com esmero e aguardado com expectativa (ou temor) por todos os habitantes. Raro é o ano em que não há feridos ou incêndio…

Na cidade, a festa dura os mesmo seis dias mas em jeito salta pocinhas, três aqui, três ali, e, em cada novo dia – mania das grandezas! –, se tenta suplantar o dia anterior com o mais extenso e mais barulhento festival de traques mecanizados de que há memória. Quanto a acidentes conta-se com o sempre incerto patrocínio externo pela mão dos senhores do terror.
Uma da manhã, pum! Duas da manhã, pum! Um enfado.

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