Não é tanto pela finura, mais pelos rodriguinhos.
Não é sequer pela falta de determinação; com maior bonomia poderia dizer que nem é uma questão de engenho – embora o seja.
A arte vem-me apenas e só para as planícies e particularmente para as banhadas pela alvura imaculada dos lençóis recem-lavados.
Tudo o resto é demasiado. Demasiado subtil, demasiado repetitivo, e, se me permitem uma aparente incoerência, de uma rudez exaltada por maneirismos incontornáveis. Acima de tudo demasiado definitivo!
Afinal de contas quem se pode orgulhar de distraidamente conseguir corrigir uma bainha mal alinhavada pelo perene afago do ferro de engomar?

Cá por casa ganho aos poucos o título do senhor das planícies. Toalhas e lençóis é comigo.

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