No minipreço têm umas maquinetas de despiste de notas falsificadas em cada caixa. Pelo menos no “meu” minipreço é assim.
Há poucos dias, enquanto aguardava pacientemente a minha vez de pagar, a responsável pela caixa accionou uma campainha estridente para chamar o gerente. Enquanto prolongávamos a espera, a moça agitava uma nota de 5 euros e olhava de soslaio para o cliente que lha dera como pagamento (um reformado bem portuga).
Observava a nota à contra luz, comentava com a colega do lado, passava-a novamente pela máquina dos ultra-violetas…
No final, o gerente avalizou a nota e minutos depois esta terminou na minha carteira. Disse-me então a moça que era muito frequente surgirem notas de 5 euros falsificadas, que “era o pão nosso de cada dia”, que não tinha “grande fé” naquela, que não a achava “muito católica”, mas se o gerente dizia que era boa…
Haja fidúcia! Amen.

Lembrei-me dos falsário a propósito do vizinho Francisco. “Apanha que é ladrãoâ€? disse-nos. Bem, na realidade usou um “tomâ€? mais…queirosiano.
Parece então que temos de arranjar uma máquina de ultra-violetas e um manual de como bem criticar uma marca de água aqui pela blogoesfera.
Talvez o aviz tenho sido atacado pelo síndroma dos 15 minutos de fama de outrem, ou talvez tenhamos descoberto uma descontinuidade que nos levou a espreitar para uma outra dimensão. Ninguém está livre deste destino… (fade out com a música-tema da Twilight Zone)

Ando a precisar de ficção científica, urgentemente!

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