A maior prova de que o trabalho que a administração Barroso está a fazer no país é sério, foi a forma como o Primeiro Ministro de Portugal tratou a questão da demissão ou não do Ministro dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz. Numa altura em que o calculismo eleitoral determinaria o destino de Martins da Cruz, Durão Barroso preferiu o caminho dos valores ao do populismo fácil.
Em vez de demitir Martins da Cruz, como lhe aconselharia qualquer perito em marketing eleitoral, preferiu manter a confiança no trabalho que Tinzinho está a desenvolver em prol da democracia e da liberdade no Mundo. Durão sabe bem que a competência, a coragem e a abnegação de milhares de diplomatas não pode nem deve ser confundida com o deslize, a incompetência ou a imbecilidade de poucos energúmenos mesmo que colegas de governo.
Guterres, Zapatero ou Clinton teriam cedido com facilidade aos ímpetos da chamada “política bonitaâ€? e teriam demitido os seus números dois por razões de mera táctica eleitoral. Sem dó nem piedade. [Rui Cerdeira Branco]

Qualquer semelhança entre as linhas de cima e este texto é puro gozo, com o devido respeito como diz o Manel.

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