Há tanto, mas tanto para fazer melhor nesta terra… Não penso em balanços colectivos por agora… Olho simplesmente para o meu trabalho, para algo que porventura muitíssimo poucos valorizarão se for bem feito e uns quanto mais, não muitos, repudiarão se for mal feito. Há de facto muitas pequenas coisas a melhorar. É em dias descontraídos a falar com os outros, porventura com um outro lá de fora, do resto do mundo, que podemos mais facilmente abrir os olhos. Secretamente ou não, vou registando a dimensão do fosso entre os que estão à nossa frente e os que vêm lá atrás.
De quem estamos mais perto? Depende do brilho das luzes, da intensidade do sol, do poder das miragens. Não há tempo nem paciência para lamentos, não é sequer preciso esperar que uns quaisquer “elesâ€? nos mobilizem. Tratemos do nosso quintalzinho a bem de um mínimo de salubridade e depois… E depois, feito isto, levemos então imaginariamente a nossa família e/ou os nossos amigos a passear, fazendo turismo pela vizinhança, procurando sempre o espanto de nos espantarmos com esta existência. Sem medo da indignação e sem medo de sermos felizes.

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