Não sou funcionário público – o meu contrato de trabalho tal como o de todos os trabalhadores do INE é exactamente igual ao de qualquer trabalhador privado há já vários anos – mas ainda assim sinto-me trabalhador e accionista ao mesmo tempo, já que o INE é um instituto público e eu, além de português, sou contribuinte. Não gozo de total liberdade para vos contar a minha versão do que se vai passando no interior do INE e de quais serão as suas consequências. Há sempre um compromisso de lealdade institucional que cada trabalhador tem de manter com quem lhe paga o salário, salvo raríssimas situações de extremo conflito de interesses.

Por favor estejam atentos ao que se passa no INE e tentem perceber para que serve e para que querem o INE. É bem provável que alguém vos vá pedir opinião…
Nos próximos dias passarão por aqui alguns factos públicos sobre o INE que infelizmente muito poucas pessoas conhecem e cuja ignorância tem provocado lamentáveis artigos de opinião e notícias de jornais.

Hoje, chamo a vossa atenção para a notícia do Diário Económico.
Demissões no INE
Helena Garrido e Elisabete Miranda

Dois dos cinco directores regionais do INE demitiram-se por considerarem que as suas funções estão a ser esvaziadas.
Os directores regionais do Centro e do Alentejo do Instituto Nacional de Estatística (INE) demitiram-se, assim como a chefe dos serviçoes de estatísticas sociais da região Norte. Nos serviços centrais ficou ainda sem direcção o departamento de metodologia estatística.

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