Terapia
(Amigos da Bloga!?: continuo à espera de novidades do Paulo Querido…)
Não é intencional mas desconfio que iniciei mais uma fase de tolerância zero em relação à televisão. A última espreitadela ocorreu há mais de 36 horas e as previsões para a próxima são ainda muito incertas.
Acho que desde que deixei os desenhos animados como um hábito regular venho vendo TV às marés.
Agora há o outro vício, como lhe chamou o Pedro Mexia há tempos na Grande Reportagem, uma espécie de metadona que complementa a carência do primeiro. No meu caso, mesmo antes dos Blogues – nunca achei piada aos chats, quando muito à epistologia dos e-mails cujas regras de sintetização sempre ignorei olimpicamente discorrendo livremente quando me apeteceu – mesmo antes dos blogues, dizia, passava meses sem prime time. Um filmezito, um jogo de bola, um noticiário, tudo esporádico, como agora.
Há já algumas semanas que também por aqui vou reduzindo a exposição ao fenómeno – não se enganem pelos post, eu cá sei do que falo. Leio menos os outros, vou andando em circuito mais limitado, escrevendo para poucos leitores imaginários ao mesmo tempo que o Adufe é cada vez mais lido!
Um destes dias virá outra onda na qual procurarei blogues sobre papagaios de papel e afins e inventarei novas brincadeiras com que me meter convosco esperando que haja quem brinque comigo 🙂
Por estes dias meto a blogoesfera no mesmo saco da TV. De vez em quando preciso de distância dos meus vícios para poder regressar a eles.
February 3rd, 2004 at 10:21 pm
Viva Rui, eu tenho uma terapia que resulta comigo, que não é barata, mas que resulta: Sempre que dá algo que quero ver ponho a gravar (sim em VHS) e depois, quando tiver tempo vejo, independentemente da hora. Assim só vejo o que quero e à hora que quero. Que é muito pouco também.
abraço
February 4th, 2004 at 12:24 am
🙂 E que tal ligar a TV quando menos se espera e apanhar um documentário do Michael Palin no Sahara logo seguido de uma excelente entrevista de Mário Soares a António José Teixeira (ou será ao contrário) logo a seguir? A factor surpresa hoje foi determinante. Até fiquei com vontade de fazer isto mais vezes (ver TV). Ah. Consegui bater o record das 48 horas de “privação” 🙂