Seguem-se mais cinco sugestões…

3. O avanço do automóvel e dos locais de estacionamento sobre os passeios deveria ser invertido em algumas artérias fulcrais e substituído por faixas BUS ou pelo alargamento do passeio. Em nenhum ponto da cidade deverá deixar de ser construída uma faixa BUS para preservar lugares de estacionamento quando fique provado que estes são excedentários face às necessidades dos residentes (basta consultar os registos da EMEL).

4. Deveria ser reforçada a oferta de locais de estacionamento dissuasores nas principais entradas da cidade, próximos dos interfaces já existentes e previstos. Estes parques de estacionamento assim como os que se localizam ao longo das várias estações de comboio das várias linhas de acesso a Lisboa não deveriam ter qualquer objectivo lucrativo incluído na fixação das suas tarifas de utilização. Estas tarifas deveriam ser mais elevadas à medida que a sua localização se aproximasse dos limites da cidade.

5. Deverá existir uma integração total de todos os transportes colectivos que toquem a cidade com títulos de transporte globais, válidos em todos os operadores e com uma organização de gestão integrada de todos os operadores (acho que começa a dar os primeiros passos por estes dias através do exemplo do Cartão Lisboa Viva). É admissível, por princípio que haja tarifas a custos limitados financiadas em parte pelos valores cobrados nos locais de estacionamento que se mantenham localizados no interior da cidade e noutra parte pelo orçamento camarário. Só fazendo as contas é que é possível verificar se esta proposta tem pernas para andar mas fica a sugestão. Garantido um nível bom de serviço de transportes inicial esta medida (ligação à utilização dos estacionamentos) funcionaria com uma espécie de ajustador automático via preços. Quanto mais utilizassem os estacionamentos mais verba existiria para tornar os transportes colectivos competitivos

6. Justifica-se o investimento em publicidade às ofertas disponíveis (algumas excelentes e bem recentes) ao nível do transporte público.

7. Nas horas de ponta deverão ser criadas faixas BUS em todas as Auto-Estradas e Itinerários Principais de acesso à capital onde o serviço de transporte ferroviário seja inexistente ou manifestamente insuficiente.

Continua…

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