Lembram-se do Ministro dos Transportes de um outro governo que justificou a menor gravidade da inoperacionalidade dos pontos de SOS à beira da estrada com o facto de quase todos os portugueses possuirem telemóvel, logo acesso aos serviços de urgência?
Ou muito me engano ou esse ministro era do mesmo governo que considerou o telefone como um dos serviços públicos essenciais. Hpuve coerência, portanto.

Hoje leio no Público que PSD, CDS-PP e PS aprovaram a desanexação do telefone da lista desses mesmos serviços públicos essenciais.

O que terá mudado para o PS alinhar neste mega-bloco central? Terá algo a ver com o favorecimento ao dominante (Grupo PT) em desfavor do cliente como se sugere na notícia do Público?

Que política, que medidas, que respostas devemos esperar do Partido Socialista que se propõe como alternativa?

É a hora de começar a exigir clarificação e recusar liminarmente ficar satisfeito com mais do mesmo. Tentarei com a informação disponível elucidar-me e deixar aqui as dúvidas que me assaltem.
A falta de compromissos claros e duradouros para com o eleitorado é, na minha modesta, uma das graves lacunas das democracias representativas actuais. E boa parte da culpa é dos eleitores e dos militantes desses mesmos partidos que se contentam em esperar pela pré-campanha para energizarem ou publicitarem aquilo que são as típicas “promessas”. É precisamente na pior das alturas para se ser sério, quando o valor supremo é o cerrar fileiras que nos dão uma amostra plastificada de representatividade. Por mim procura-a com mais afinco a partir de hoje. Se queremos melhores políticos temos que ter melhores eleitores.
Era bom que outros, com outras simpatias fizessem o mesmo.

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