Tenho andado tão armado em tipo exigente que tenho de me conter. Se a minha mãe me lesse estava tramado. Mas o meu instinto de auto-preservação parece ter avariado há muito tempo, pelo menos a avaliar pelos padrões mais comuns. Casco no PS, no PSD, no Banco de Portugal, na Portugal Telecom, no vizinho do prédio da frente que põe o cão a cagar-me a porta… Quem é a minha tribo afinal? Ainda me tomam por estrangeiro (o que parece que convém cada vez menos nestes dias) ou pior, por miserabilista (que é bem mais popular do que ser-se estrangeiro!), quando é contra eles que batalho julgando-me um qualquer Quixote de meio-blogue.

Adenda: Lendo-me até parece que sou um tipo amagurado, de mal com todos, a disparar contra tudo o que mexe… Hum. Noupe. Acho que sou mesmo um tipo que se tem por ser filho boa gente, daquela que se sente! Português, eu Catarina (ver comentários a esta mensagem)!?! Por quem sois, safa!

Enfim, ao menos hoje tentarei ser bonzinho, tentarei fazer vista grossa aos defeitos próprios e alheios e evitar alinhar com quem em boa hora está a oferecer um merecido e profilático par de estalos, ainda que em abstracto, naturalmente.

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