Já escrevi e rescrevi, amarrotei éne folhas de papel virtual até estas palavras que lêem. Tudo porque me espantei de novo com a minha emoção à flor da pele.
Tenho tido muito pouco tempo para a música, para a melomania. Nas minhas antigas noites de estudo, de uma forma subliminar (o rádio murmurava), era a Ã?ntima Fracção que me fazia reganhar energias sempre por via de um momento sublime que me era oferecido por um som… O som de um combóio, de uma tempestade, de um grão de voz, uma emoção que vinha de um sítio sem olhar, sem reflexo e, contudo, de alquimia.
Hoje, enquanto vos escrevo, regresso ao tempo das cassetes. A “cassete” são 40 megabytes em formato MP3 que me fazem correr este risco do excesso de palavra. Regresso ao trabalho, sempre aqui em frente ao computador, regresso aos textos, às fórmulas, espremo números tentando não lhes alterar o sabor, mais por gozo do que por vontade de academismo. E de novo a Ã?ntima Fracção…
Antes que se escoem os pouco mais de 40 minutos de música, antes de acabar de ler os poemas do alinhamento que a Cristina aqui publicou, abandono os blogues por alguns instantes mas volto a deixar-vos a dica para uma �ntima Fracção a ouvir de preferência no nosso mais íntimo prime-time.

Como uma pintura, para ver e rever sem flash.

�ntima Fracção, um programa de Francisco Amaral

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