Aos leitores do Jaquinzinhos que aqui cheguem recomendo como resposta à réplica do Jaquinzinhos a leitura do meu texto ao qual ele responde: este.

Noto que ficam por responder no concreto as perguntas que lhe fiz quanto às técnicas de medição de pobreza que sugere; o Jaquinzinhos limita-se novamente a destacar as lacunas das medidas relativas que eu já admiti quando não enquadradas com indicadores complementares.

Ser liberal implica não querer medir a pobreza? Diga lá que medida é essa que usa nos exemplos que refere (EUA e Reino Unido) para demonstrar que esse problema é irrelevante nas sociedades liberais e depois conversamos. Arranjar um ou dois exemplos com base em “dados” históricos fundados em indicadores que permitem comparações a 100 anos num tema como a pobreza, permitindo conclusões inapeláveis é algo que me interessa, caro Jaquinzinhos. Não me diga que é a medida do Banco Mundial, 2 (ou 1) dólares por dia?
Tinha piada eu escudar-me no exemplo histórico das tão pouco liberais sociedades escandinavas (que até há bem poucos anos davam a pobreza como inexistente) para apresentar uma alternativa, absolutamente livre de pobreza, ao modelo liberal.

Quanto à política da coisa, sublinho apenas que tal como aqui poderia recusar os alinhamentos simplificadores e abusivos de que sou alvo (por recusar a inutilidade das medidas relativas) também o Jaquinzinhos se afirma um puro liberal ao não se rever nos últimos parágrafos do post [que] acabam por ser uma boa introdução para um tratado da incompreensão do liberalismo…
Estou certo que um puro marxista não se revê em nenhum dos regimes implementados ao longo do século XX em nome do marxismo…

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