Há pouco fui ver um “show” de teatro. Pediram-me a “alma”, como sempre. Quis deixar lá um bocadinho… Mas eles sabem mais do que eu. A “alma” não se divide, quando muito dá-se a vislumbrar ou, se a isso estivermos dispostos, põe-se num caldeirão, nem que por apenas sete minutos, bulindo com as outras que lá estejam. E no fim, se o mestre usou correctamente o lume e os condimentos, extrai-se uma vontade renovada de deslumbramento e alguma energia adicional para levantar, se necessário, o estandarte de uma qualquer indignação.
Foi um bom regresso à plateia. Haja quem por aí traga boas achas para a fogueira que eu, nós, lá estaremos por perto.
A devida vénia aos actor de hoje:
António Fagundes, Susy Rêgo, Tácito Rocha, Neusa Maria Faro, Denis Victorazo e Luís Amorim.

Do Jornal de Notícias

Êxito de Fagundes “Sete minutos” prolonga espectáculos até ao dia 21

A peça brasileira “Sete minutos”, com o actor António Fagundes, vai prolongar a sua temporada até dia 21, no Teatro Tivoli, em Lisboa. Segundo a produtora Plano 6, haverá mais uma semana de récitas “devido ao interesse do público, após cinco semanas de lotação esgotada”.
“Sete minutos”, escrita pelo próprio António Fagundes, descreve a falta de respeito do público durante a representação de peças de teatro. Curiosamente, na temporada de estreia no Porto, de 14 a 16 de Novembro, o enredo ficcional transformou-se em
realidade: no primeiro dia, diversos espectadores chegaram atrasados à peça e foram impedidos de entrar – manifestando-se então ruidosamente do lado de fora do Coliseu do Porto.
O elenco, que é o mesmo do Brasil, é composto por Fagundes, Susy Rêgo, Tácito Rocha, Neusa Maria Faro, Denis Victorazo e Luís Amorim.

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