Da última vez que fui à provícia rural fiquei feliz por ver que a nogueira havia pegado de estaca. Estava viçosa a infanta por entre raquíticas pereiras, pobres árvores descendentes de outras primevas que em tempo de Homens serviram de pretexto para a toponímia daquelas terras. Apoucando-se as peras, alindou-se o terreno dando-lhe um declive mais suave; reduziu-se a concorrência daninha e infestante de silvedos e de outras plantas rasteiras e regou-se o pequeno canteiro feito com duas sachadelas.

Ainda há-de demorar uns anos até dar nozes mas já me sabem melhor os figos secos que nos ofereceram duas pingo-mel que habitam lá perto. Uma dupla de figueiras imbatíveis na produção de tão saboroso fruto. Quase anseio por um deserto se tiver a certeza de um oásis cheio de figos maduros.

Hoje, na província urbana, os maduros, já secos, marcham com nozes de Trás-os-montes e marcham bem. Um, dois, esquerdo, direito, encolhe a barriga e segue pelo estreito!

02/12/2003

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