Não faço a mínima ideia de quem seja o João do Terras do Nunca, mas mais uma vez estou de pleno acordo com o que escreve no seu recente texto “Eu aplaudo Ana Gomes“. E antes que comecem já a destilar preconceitos, aconselho-vos a ler para se perceber as razões do aplauso. Para os mais perguiçosos no salto para o hiper-espaço destaco estes excertos:

(…) acho espantoso que alguém as enquadre [às afirmações de Ana Gomes] no mero jogo político. Ana Gomes sabe que, quando fala no aparelho do Estado, está a meter ao barulho o PS e que, se o caso for levado seriamente até ao fim, o PS será ainda mais chamuscado do que já está a ser. Mas, insisto, tem de haver seriedade e, pelo que temos visto até agora, isso é o que tem faltado mais. Presumo que por uma mistura explosiva de jogos de sombra e de incompetências várias. (…) Outra das coisas espantosas que o caso da pedofilia trouxe ao espaço mediático é a convicção de algumas pessoas de que as denúncias anónimas são para deitar fora. Era o que faltava. O Ministério Público tem a obrigação, repito, a obrigação de averiguar todas as acusações feitas na praça pública, por maioria de razão se elas envolverem personalidades do aparelho do Estado.

Não há nada como investigar para acabar com as “insinuações”, não acha caro JPP?

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