LT pergunta no comentário à entrada anterior se alguém se lembra da geléia. Então não lembra. Aqui não tanto pelas avós…

A geléia acaba por ser mais trabalhosa de fazer que a marmelada…
Quando se está a preparar a marmelada podemos reservar os caroços e as cascas e alguma da água que se criar da cozedura dos marmelos. Leva-se ao lume a preparar a calda. Ao fim de alguma fervura esta tem de ser coada até ficar límpida sem vestígios de caroços, pevides, cascas…
Depois é só juntar açúcar a gosto (quase o dobro da quantidade da calda costuma ser um bom conselho) e deixar ferver até que um pinguito do preparado forme uma gota consistente quando se deita da panela para o prato. A pectina em que os marmelos são ricos garante uma bela geléia, tanto mais escura e espessa quanto mais cozedura levar. Cozinheiros mais distraidos que não souberem o ponto certo em que desligar o lume correm o risco de ficar com goma de geléia de marmelo em vez de uma pasta cremosa para barrar no pão. O que também é uma experiência curiosa e gulosa garanto-vos.
Vai uma trinca para o pequeno almoço?

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