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O que está em questão? A reutilização de embalagens é solução? Pagar a quem produz o lixo para o separar é exequível? Como rentabilizar o processo de reciclagem? Como aumentar os índices de lixo reciclado? O que é reciclável? O que fazer com o que não se recicla? Que experiência de reciclagem há noutros países? Da discussão entre os dois interlocutores que vos vou apresentar fiquei a saber mais um bocadinho sobre estes problemas é isso que quero aqui partilhar.

Opinião de Henrique Agostinho (resposta João Miguel Vaz):

Caro João,
Permita-me que corrija, eu não estou a defender as embalagens descartáveis nem a menorizar as reutilizáveis. Limito-me a menorizar esse debate.

Existem argumentos a favor de uns e argumentos a favor de outros. Ninguém tem a solução completa. Vamos limitar-nos àquilo que podemos controlar.

O facto de viver na Alemanha, onde 90% da população separa tudo, coloca-o numa dimensão do problema muito diferente da minha. Em Portugal cerca de 3/4 da população (2/3 se formos optimistas) não separa, nada! Por isso, o que me interessa a proporção reutizável /descartável quando o destino de ambas é o aterro? Estou a dramatizar é certo, mas em Portugal (onde se paga poucos impostos e conduz à velocidade que apetece ao contrário do norte da europa) as embalagens reutilizáveis também iriam parar ao aterro, por isso volto a afirmar: Preocupa-me de sobremaneira a falta de participação dos Portugueses, não me preocupam os debates inceneradora/aterro ou reutilizável/descartável.

Quero lá saber se o plástico é “downcycled”, preocupa-me que ele vá para o aterro. E agradeço quem tiver ideias, planos, vontades para evitar que isso aconteça, vá digam-me!

Atenciosamente Henrique

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