Uma estátua que pretende retratar o espírito da liberdade no mundo. Oferecida por um estado soberano (França) a outro (EUA). Porque é que há quem tenha ficado incomodado com a imagem do post anterior quando entrou neste blogue? Não se trata sequer do Empire State Building.
Esta estátua é, para mim, um dos mais belos símbolos humanos da América. E, na sua génese, traduzia o caminho que a América tinha de seguir. Que a América e o mundo rico têm de seguir. Que temos de seguir.

Desejo que as palavras pragmáticas que se seguem abandonem boa parte do carácter metafórico que entretanto adquiriram. Não para se transformarem em ironia ou cinismo, mas em pragmatismo de novo.

The New Colossus

Not like the brazen giant of Greek fame,
with conquering limbs astride from land to land;
Here at our sea-washed, sunset gates shall stand
a mighty woman with a torch, whose flame
is the imprisoned lightning, and her name
Mother of Exiles. From her beacon-hand
Glows world-wide welcome; her mild eyes command
The air-bridged harbor that twin cities frame,
“Keep, ancient lands, your storied pomp!” cries she
with silent lips. “Give me your tired, your poor,
Your huddled masses yearning to breathe free,
The wretched refuse of your teeming shore,
Send these, the homeless, tempest-tost to me,
I lift my lamp beside the golden door!”

Emma Lazarus (1849-1887)

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