O Cão de Guarda teve a simpatia de me responder fazendo algumas precisões àquilo que queria dizer e reforçando aquilo que mantém, nomeadamente:

A referência legítima, por parte da comunicação social, aos 30 anos do “11 de Setembro” do Chile, não siginifica que se possa construir uma ponte simbólica entre um edifício-sede do poder militar americano destruído por um atentado terrorista, e um general chileno assassino apoiado pelo mesmo poder 30 anos antes. Essa simbologia de que terá sido feita “justiça” é o que está estampado na capa do Público. É isso que eu considero uma “pornográfica tentativa de sedução” dirigida a uma certa esquerda em que não me revejo. E, se calhar, é também a essa simbologia que o Pacheco Pereira se refere e até é capaz de ter razão. in Cão de Guarda

Se o objectivo do Público foi o de que retirássemos a ilação que o Cão de Guarda testemunha no parágrafo que transcrevo estamos de acordo. Essa não foi, contudo, a minha interpretação ao ver a capa e ao ler o jornal. Uma edição em que, no seu interior, nas 14 página dedicadas às duas datas – 4 delas à questão chilena-, felizmente, não se encontra suporte para essa possível proposta de “ajuste de contas da história” que poderemos interpretar das mil palavras das imagens de capa.

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