TSF
Quem quer murros no estômago?

Outro apontamento polémico e instrutivo do Guerra e Pas publicado há poucas horas…(aqui) Não me tomem como arrogante ao estar para aqui só a dar dicas. É boa música e eu gosto de sugerir bons tocadores de Adufe.
A seguir atentamente.

Quanto ao Abrupto, se bem o entendi, ao recuperar o diagnóstico e as perspectivas enunciadas num artigo de 2000, denuncia, na conjuntura actual, o governo como co-responsável pela extinção da TSF enquanto rádio noticiosa. Fica um excerto e a ligação para o texto integral (que já quase todos terão lido mas enfim). Termino no final com um breve considerando…

“(…)«Já ninguém é suficientemente ingénuo para pensar que a interferência do governo na comunicação social se faz por telefonemas directos dos ministros, embora ainda os haja. As formas são mais sofisticadas uma das quais são as “reestruturações” em nome da eficácia dos “negócios” que condicionam carreiras, postos, compromissos e o destino de jornais e rádios. Também aí há alguém a premiar quem se porta bem e quem se porta mal e esse alguém está no governo, ou depende do governo.»

Este foi o contexto da compra da Lusomundo pela PT e as consequências previsíveis para quem pensasse um pouco. Acrescento apenas que de há muito penso que um governo, qualquer governo, seja socialista ou social-democrata, não deve controlar órgãos de comunicação social, quer directa, quer indirectamente e que tendo meios para os controlar , usa-os sempre. É válido para a RTP, para a Lusa, para todo o sistema comunicacional ligado a empresas públicas.

Se hoje se vê, no fim da TSF como emissora noticiosa, um manobra grave contra o pluralismo informativo, convém ir atrás, à raiz do problema.”

Aparentemente – será que algum dia deixaremos de necessitar deste advérbio? – não será fácil recriar uma nova TSF se houver essa necessidade. Mas esta é uma batalha como já aqui disse. A guerra pelo pluralismo informativo segue também aqui, na blogoesfera…
Este é um dos casos em que dava jeito que a racionalidade económica restringida a uma empresa prevalecesse sobre outros pardos valores.

Como se ganha e perde credibilidade nos média e qual a sua importância para o sucesso /sobrevivência de um orgão de comunicação social concreto?

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