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não têm signo nem fronteira.

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Excerto da emissão radiofónica de 8 de Abril de 1516, da Portugal FM Real Emissora Nacional

15.08.2003 por Rui Cerdeira Branco Categoria As Crónicas e os Contos

Memórias de um proto-blogue VII

Excerto da emissão radiofónica de 8 de Abril de 1516, da Portugal FM Real Emissora Nacional

«A Portugal FM apresenta:
Novos Mundos
Espaço de informação e debate com Gonçalo Cortez.

Gonçalo Cortez (GC): Muito boa tarde senhores ouvintes. Inicia-se mais uma edição de Novos Mundos, desta feita em directo da Ribeira de Lisboa. À nossa frente está fundeada e pronta para zarpar a primeira frota portuguesa a demandar o caminho da India neste ano da graça de 1516. A azáfama visível na beira rio é bem característica dos últimos preparativos para aquela que se espera mais uma proveitosa empresa para o reino e para o distinto capitão, sendo este, se não estou falho de memória, D. Lopo de Orgens. Como pano de fundo para o nosso espaço de entrevista temos o grandioso Paço da Ribeira onde a corte prepara uma festa de Boa Fortuna em homenagem aos marinheiros, prestada na pessoa do seu capitão. Ainda há poucos instante tivemos oportunidade de saudar El Rei e sua esplendorosa comitiva, quando este terminou mais um dos seus tradicionais passeios pela capital. Saiba-se que D. Manuel se mostrou em sedosos panos de tom azul marinho pontuados com pequenos adornos dourados e cintilantes. Sua majestade revelou um sorriso constante e apresentava um semblante calmo e um olhar confiante. Voltaremos dentro de momentos para vos apresentar os entrevistados de hoje. Fique connosco, somos a Portugal FM.

Publicidade: Grande venda de escravos do Mestre André! Amanhã, na praça do Pelourinho Velho. Lotes de 2, 4 e 6 escravos servis e qualificados para todas as tarefas! Em apresentação machos e fêmeas provenientes da melhor terra de Africa. Você merece! A venda terá lugar de manhã, pelas dez horas. Não se arrependa depois, apareça! Olhe que o seu vizinho vai estar lá!…

GC: Ao meu lado tenho os dois entrevistados de hoje, ambos são lisboetas e ambos se passeavam aqui pela Ribeira há cerca de uma hora, altura em que os interpelámos e convidámos a participarem na nossa entrevista semanal. À minha direita tenho Damião Vicente, de 26 anos. Damião foi antigo soldado na India com D. Francisco de Almeida, escriba de alugo no Pelouro Velho durante um ano e de momento é animador da corte, colaborando com Gil Vicente com quem, realce-se, não tem laço familiares. À minha esquerda tenho Mafalda Capitoa, de 29 anos, peixeira no mercado da ribeira desde que se lembra. Agradeço a vossa disponibilidade para estarem presentes nesta entrevista.
O assunto principal que pretendo abordar convosco é a “Matança de Pascoelaâ€? sobre a qual se comemoram hoje precisamente 10 anos. Antes de vos pedir opinião e de fazermos o balanço da situação nestes dias, proponho que ouçamos uma peça preparada por Ã?lvaro Torres sobre o massacre de há dez anos…

AT: Em Abril de 1506 a cidade de Lisboa vivia os horrores da peste e da impotência. Os habitantes procuravam através de rituais e cerimónias sagradas manter a fé. Reforçavam-se os apelos à misericórdia divina.
No dia 8 desse mês, comemorou-se o Domingo de Pascoela, por toda a cidade se realizaram procissões e serviços religiosos em memória dos que haviam sido levados pela doença e em favor dos pecadores que aos milhares rogavam por vida sã. Segundo mais tarde apuraram os conselheiros do rei e os nossos reporteres, no Mosteiro de São Domingos, o solo sagrado esteve perto de ser tingido de sangue, sangue de cristão-novo. Em pleno serviço, aos gritos de “Milagre!â€?, entoados pela massa ávida por revelações e apoio divino, sobrepuseram-se as considerações de uma alma menos crédula. Uma luz ou um sinal? Um cristão-novo apregoava que o que se via no altar era um reflexo de luz, que entrava por uma fresta; a multidão indignou-se perante a negação da sua visão e encontrou assim sobre quem exercer a catarse. Um alvo perfeito por ser estranho, diferente, introvertido e invejável na riqueza, um culpado inquestionável: o «Assassino de Jesus!». Num ai, toda a cidade gritava as palavras condenatórias, toda a cidade espancava e sofria. Em dois dias morreram mais de dois milhares de cristãos-novos, às mãos de outros lisboeta, atiçados por ditos “purosâ€? da fé cristã. Estava consumado um dos dias mais sangrentos da história desta cidade. Sua majestade, indignada com o desrespeito pelas suas ordenações sobre os cristãos-novos, puniu severamente os “purosâ€? e mais 50 de Lisboa morreram em consequência; desta feita, na forca. A cidade perdeu alguns dos favores do rei e o país ou se calou por vergonha ou ficou num murmúrio cúmplice. Hoje, passados 10 anos, são ainda frequentes quezílias com pretexto religioso e o massacre, se bem que nunca mais repetido, surge ainda bem vivo na memória de uns e de outros, atravancando a boa vivência entre todos os de Portugal.

GC: Mais um trabalho de Ã?lvaro Torres para a Portugal FM.
Já a seguir à publicidade vamos ouvir os comentários dos dois lisboetas convidados.

Publicidade: Se está farto, fartinho da poalha e dos maus cheiros que infestam a cidade, se enjoou a paleta de tecidos que tem em casa e procura algo diferente, se tem problemas com a digestão ou se a comida não lhe sabe bem, se sofre de dores frequentes nas cruzes e se tem caruncho nas pernas… Venha à loja de António Pais de Açafrão, o mais experimentado e viajado dos comerciantes com negócio na capital! Desde as especiarias mais raras da Asia, às mais puras águas de Sintra, tudo encontrará na mais frequentada e melhor apetrechada loja de Lisboa. Para o povo e fidalguia, a todos servir com esmero! António Pais de Açafrão, à Rua Nova dos Mercadores.

GC: Mafalda Capitoa, o que se lhe oferece dizer neste aniversário da “Matança da Pascoelaâ€??

Mafalda Capitoa (MC).: Eu não tenho nada contra essa gente. Eu não lido com eles, nem eles me compram peixe porque sabem bem que já os topei há muito. São uns falsos! Mas isso é lá com eles, não tenho que ver com isso. É com eles e com as suas almas. Deus não é cego! Ele tratará de os julgar. Por mim, desde que não me chateiem, nem me atrapalhem o negócio… Tudo bem. Agora, nesse dia da Matança, eles estavam a pedi-las! Já se dizia por toda a cidade que tinha sido um deles que tinha trazido a peste num barco que veio de Roma, depois, quando toda a cidade organizava preces e romarias, eles surgiam sempre com cara de poucos amigo e enfadados… É que nem disfarçavam! Naquele dia, disse-me a Alzira, minha vizinha, que estava lá em São Domingos, eles fizeram chacota do Espirito Santo que apareceu no altar!! O que é que seria de se esperar? Foi o que se sabe: arrastaram-nos à praça e entregaram-nos ao Senhor. E Este? Valeu-lhes? Acha que se fossem verdadeiros cristãos ele teria permitido tamanha perdição?

GC: Como interpretou a reacção do Rei?

MC: O rei estava lá longe, em Aviz, longe da peste e não foi bem informado. Os convertidos sempre tiveram amigos importantes na corte e assim sendo não é dificil maldizer o que aconteceu. Quando a notícia chegou aos ouvidos de sua majestade nós já eramos pintados de seres diabólicos e traidores! Mas é assim, o povo de Lisboa já sobreviveu a tormentas bem piores. E o amuo do rei já passou há muito tempo! Não o viu hoje com o cortejo pela cidade? Estava um poço de sorrisos e boa disposição, home!

GC: E você, Damião Vicente, que pensa deste assunto? Acha possível repetir-se uma matança como a de há 10 anos?

Damião Vicente (DV): Deus nos livre de repetir tamanho pecado. Pois se o Rei já esqueceu e perdoou, Deus tem a memória mais comprida, senhora peixeira! Não traga nos favores das suas preces as almas dos que matámos no meio daquela loucura e depois admire-se do que lhe calhar no juizo final! Foi coisa de bárbaros, meus senhores! Pois eles não morriam de peste como nós? Não traziam no olhar o desepero de quem tinha perdido meia família? E que história é essa de fazerem chacota do Espirito Santo que apareceu em São Domingos? Eu, com estes, já vi o tal “Espirito Santoâ€? dezenas de vezes no Mosteiro de São Domingos e já o tinha visto outras tantas antes daquela época! Era uma reflexo, sim senhor! E se não fosse? Onde estava a cristandade de amparar quem duvidava, inundando-o com a sabedoria de quem tem fé? Quem nunca duvidou entre os cristãos? Esta cidade está cheia e a encher por todas as portas! Vêm do interior, vêm de além mar, têm cores diferentes, diferentes hábitos e saberes… O que será de nós se a todos culparmos do que não sabemos, conhecemos ou não podemos combater? Como poderá esta ser a capital do mundo e nós o povo de paz e união que se exige entre os filhos de Deus? Porque todos o somos, à sua imagem e semelhança!

MC: Tanto que peleja por tão pouca gente, Damião Vicente animador de sua majestade!

DV: Tanto que se resolveu com a Matança de Pascoela peixeira de quem lhe aprouver! Por ventura desapareceu a peste?

MC: Porventura desapareceram todos os cristão-novos da nossa cidade?

DV: E não tem vossemecê nada contra “tal genteâ€?!!

GC.: Bom, não me cabe a mim ajuizar e considerar sobre as vossas opiniões, mas penso que os nossos ouvintes já têm dados suficiente para reflectir sobre o que dissesteis. Antes de terminarmos e uma vez que estamos em Lisboa, queria dar-vos a oportunidade, aliás como fazemos em todas as cidades por onde temos passado e com todos os entrevistados que convidamos, queria dar-vos a oportunidade, dizia, de que expressasseis quais os principais problemas da vossa cidade e quais os que gostarieis de ver resolvidos o mais depressa possível. Mafalda Capitoa.

MC: Já não é para falar dos judeus?

GC: Não. Diga-nos o que está mal na cidade, na sua opinião. Pode ser que alguém nos ouça…

MC: Olhe o que está mal é que haja tanto miserável pela cidade. Há por aí gente a morrer pelos cantos que é um dó. Pois se veêm que temos cá escravos que cheguem e que não há quem lhes dê ofício, porque insistem em ficar em Lisboa? Sim, que muitos deles vêm de fora e cá ficam a apodrecer e a empestar a cidade! O Rei que os ponha fora das muralhas e os mande para o campo que boa falta lá fazem. Fique a saber que a minha prima Deolinda que esteve numa terrinha perto de Felgueiras me disse que nem braços havia para tocar o sino! Pois não estava um homem como convém em toda a aldeia, só as mulheres, velhos e crianças! O resto, andava entre portos ou vinha a caminho de Lisboa à sorte melhor. E depois vê-mo-los aqui: uns a definharem sem sustento e doentes, outros a estourarem o que têm no vinho ou no jogo, sempre à porrada… Isto é que está mal. O lugar deles não é aqui.

GC: Damião Vicente…

DV: Então e a poeirada, os buracos e caboucos novos que aparecem a cada dia não incomodam tanto quanto essa miséria que não é escolhida mas destinada por estranhos andares do mundo e deste país? Pois se a um lado desses miseráveis se erguem monumentos, mosteiros, conventos e armazéns e ao outro passam fidalgos, senhoritos e até, com todo o respeito, peixeiras com corgalhos de escravos atrás, prontos, talvez, para lhes limpar o cu, não acha que isso é no mínimo igualmente chocante? Construa-se, digo eu, que são precisos os hospitais, os mosteiros, conventos, paço e armazéns. Afinal, esta cidade quer-se digna da nossa façanha. Mas não se ofusquem com vaidades e brilhos vãos os de Lisboa e os do país que aqui chegam como moscas ao esterco. Aprendi que na guerra, no mar e na vida tudo exige equilíbrio e talento. A nau quer-se, e tem de se querer, bem equilibrada antes de se fazer ao mar, pois, de outro modo, não se verá outro porto que o da largada. Connosco, aqui em Lisboa, o risco é o mesmo. E o que custa ler as escrituras e de lá tirar estes ensinamentos? Tanto penou Abrão pelo seu vale fertil e para quê? Para esbanjá-lo confiando na riqueza de amanhã só porque foi boa o colheita deste ano? Onde estariamos sem a riqueza que há-de navegar, sabe-se lá até quando, nestas naus que aqui temos à frente?

MC: Tanta palavra vossemecê diz que já me tenho tonta, homem! Fico-me com esta: Buscámos, encontrámos. O antigamente já passou. O que vê é bom, por isso, goze-o enquanto cá anda que nisto da vida homem e peixe estão sempre a trocar de lugar na ponta do anzol. Quanto ao equilibrio, o que interessa é o da balança da Casa da �ndia: que se continuem a pôr muitas medidas para chegar à conta do ouro e da especiaria.

GC: Assim termina mais um Novos Mundos, neste dia 8 de Abril de 1516. Para a semana não haverá programa:s estaremos de viagem em direcção a Faro onde faremos uma entrevista em exclusivo com o Feitor da Mina em visita ao Algarve. Boa noite e continue com a Portugal FM. Já a seguir e satisfazendo o pedido de vários ouvintes vamos retransmitir a «Farsa do Velho da Horta» da autoria de Gil Vicente, gravada há quatros anos no Paço da Ribeira.»

Fim

Dados Estóricos Importantes:
– Ã?lvaro Torres foi queimado num auto-de fé em 1541 acusado de heresia.
– Damião Vicente foi persseguido pela inquisição e crê-se que tenha fugido para o Brasil onde residiu sob falsa identidade.
– Mafalda Capitoa foi queimada juntamente com as suas quatro criadas escravas num auto-de-fé em 1541, acusadas de associação com o demónio e bruxaria.
– Gonçalo Cortez abandonou Lisboa no ano em que se instaurou o Santo Ofício e passou os seus dias a puxar o sino numa aldeizinha perto de Felgueiras na companhia de uma tal Deolinda que conheceu pouco depois desta entrevista numa das suas viagens pelo país
– Autor está farto de inventar nomes pseudo quinhentista e anda a tentar perceber em que é que o seu subconsciente se baseou para o consciente agora se perguntar porque é que o português que colocou na boca de personagens do século XVI resulta num linguajar tão arrevesado.

Mem Martins, 1998 (?)

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One Response to “ Excerto da emissão radiofónica de 8 de Abril de 1516, da Portugal FM Real Emissora Nacional ”

  1. 1
    #1 Pedro Santos Says:
    April 8th, 2004 at 12:39 am

    Oi! Gostei mt do texto e gostava de saber:
    -a razão da data 8 de Abril;
    -Domingo de Pascoela existiu mesmo?;
    Acho este texto delicioso, mt original e criativo!
    Fiquei fan desta escrita e queria conhecer mais os teus textos

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