A seguir atentamente. Por exemplo, do pouco que pude ler, destaco o que se escreve aqui .

Podemos permitir-nos que um jornal de merda elimine um bom político com base em falsidades? Podemos permitir-nos que um bom político não possa nunca lutar com as mesmas armas (mesmo tratando-se de um político) contra uma televisão ou um jornal? Podemos permitir-nos que um qualquer cidadão não possa nunca limpar o seu nome quanto este seja indevidamente enlameado por um qualquer pasquim? E que nunca possa ter hipótese de qualquer ressarcimento pelos danos sofridos? E será que a lei, caso a justiça funcionasse, não constituiria uma baliza ou coordenada válida para a liberdade de imprensa? E não seria essencial?

E aqui:

As palavras de JPP: As palavras do Abrupto bastam-se a si próprias. Mas é também da revolta e da tristeza que vem a energia. A energia para saber onde estão as diferenças que contam, nomeadamente para ter orgulho na actividade política – “talvez o aspecto mais penoso da actividade política seja este, ser misturado com quem deve e teme, ouvir o ruído invisível do ‘também ele’. Provoca revolta e tristeza, grande revolta e tristeza, porque este tipo de acusações não tem emenda possível, alguma coisa sempre fica. Mas não é, não é ‘também ele’.”

É extremamente difícil regular a coisa… Mas a maior defesa de todas está na idoneidade ou não de quem escreve notícias e na capacidade crítica de quem as lê. E é muito frequente nesta discussão esquecermo-nos disso. Essa será sempre a maior de todas as garantias, acima de qualquer lei. A educação das massas funcionaria como a mão invisível tão do agrado de JPP. Mas quem educa as massas pergunta o diabinho que trago aqui empoleirado ao ombro. “Os media não!” responde o Emídio Rangel ex-director da SIC… Nem nisto parecemos estar de acordo.
Com este estado da arte a manter-se como se manteve, chegámos próximo de um “estado de calamidade” onde o tabloidismo de guerrilha, sem olhar a caras e corações – ao jeito britânico – começa a dar os primeiros passos em terras lusas.
Como seria fácil se todos concordássemos na composição química dos excrementos humanos.
Próximos inquéritos:
Quantos vezes por ano costuma comprar o 24 horas?
Quantos vezes por ano costuma ver o Jornal Nacional da TVI?

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